Hoje, mais de 10 anos após o último assalto, o meu carro voltou a ser assaltado. Um vidro partido, porta aberta e um projector multimédia roubado da bagageira. Face ao valor do equipamento em causa decidi fazer uma participação à Policia de Segurança Pública, PSP.
Dirigi-me à esquadra mais próxima, na Av. João Crisóstomo, pelas 18h. Três policias à porta, um policia a tomar conta das ocorrências. Fui informado que teria de esperar: "Estou a terminar o relatório diário e vai demorar um bocado. Não sei quanto tempo". Pergunto eu, e nenhum dos outros 3 policias poderia tomar conta da ocorrência? Parece que não.
Resultado, decidi ir à esquadra mais perto da minha área de residência: Santo Condestável. Hora de chegada: 19h. Dois policias à porta, um a tomar conta das ocorrências. Um queixoso a ser atendido, outro a aguardar. Decidi aguardar. Passada meia hora, o que estava à espera desistiu. Eu não. Esperei uma hora, tempo necessário para registar uma ocorrência. Pensei: "deve ser um caso complicado. O meu deve ser mais rápido, afinal foi só um assalto a um carro". Enganei-me, abandonei a esquadra duas horas depois de ter chegado. A minha simples participação demorou uma hora a ser registada. Pelo meio, um outro queixoso desistiu de estar à espera enquanto era registada a minha participação.
Diga-se, em abono da verdade, que fui atendido de forma simpática enquanto o policia que me atendia queixava-se da lentidão do computador, do acesso à rede, ...
Em resumo, na esquadra de Santo Condestável, enquanto foram registadas duas participações, verificaram-se duas desistências. A taxa de participações foi 50% do que podia/devia ter sido.
As estatísticas da pequena criminalidade não reflectem a realidade, o governo de José Sócrates agradece. Talvez por isso, o Plano Tecnológico parece tardar em chegar à PSP.
E já agora, quando é que de uma vez por todas são colocados civis a realizar estes e outros serviços, libertando policias para estarem onde devem estar?
2008-07-22
Plano Tecnológico tarda em chegar à PSP
Etiquetas:
Criminalidade,
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Sócrates
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