2008-10-28

Se os Portugueses confiaram em José Sócrates ...

Em entrevista ao DN e TSF, José Sócrates ensaiou o ataque a Manuela Ferreira para as legislativas de 2009.

Nessa entrevista, José Sócrates associou Manuela Ferreira Leite à experiência falhada na governação de PSD e CDS-PP, tendo afirmado que "Ferreira Leite e Paulo Portas são dois rostos do passado, de um passado governamental que não teve sucesso".

Se a participação num passado governamental que não teve sucesso fosse factor determinante na escolha dos Portugueses para o lugar de Primeiro Ministro, então José Sócrates nunca teria lá chegado.

Convém recordar que José Sócrates foi membro dos vários governos de António Guterres, que se demitiu para evitar o "pântano político", com o Portugal atolado numa forte crise económica.

Se os Portugueses foram capazes de confiar a governação do País a José Sócrates, porque razão não hão-de a confiar a Manuela Ferreira Leite, depois de esta ter sido Ministra no Governo de Durão Barroso, que se demitiu para se candidatar a Presidente da Comissão Europeia, numa altura em que o país parecia conseguir sair da crise em que Sócrates e Guterres o deixaram?

2008-10-15

Santana aprovado pela CPD de Lisboa

Em reunião da Comissão Política Distrital Alargada (com a presença dos presidentes de Secção do distrito), realizada ontem à noite, a proposta de candidatura de Santana Lopes à presidência da Câmara Municipal de Lisboa foi aprovada com 29 votos a favor, 2 contra e 2 brancos.

Com esta votação cumpre-se um requisito estatutário e que se impunha do ponto de vista político, depois das intervenções do Presidente da Distrital relativamente à candidatura de Santana Lopes.

A decisão final cabe agora à Comissão Política Nacional.

Contudo, o apoio expressivo das secções de Lisboa e da Comissão Política Distrital vem conferir à candidatura de Santana Lopes uma legitimidade acrescida e afastar outras eventuais candidaturas, nomeadamente a de Paula Teixeira da Cruz que, nos últimos dias tentou reunir apoios junto das Secções e Autarcas de Lisboa, sem sucesso.

Para repor a verdade dos factos

A propósito do último post publicado neste Blog, o Presidente da Comissão Política da Secção D enviou um comunicado aos militantes da Secção D e não só.

Para repor a verdade dos factos, o Presidente da CPS devia explicar aos militantes da Secção D porque motivos a Comissão Política da Secção não se opôs a uma decisão que não respeita a recomendação da Comissão Política Nacional, aprovada em Conselho Nacional e que coloca em causa a sua própria legitimidade política.

Se não é para permanecer no poder, para além do eticamente admissível, com o objectivo de determinar as futuras escolhas e indicações da Secção, nomeadamente para as listas de candidatos à Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, é Porquê e Para Quê?

2008-10-09

Secção D não respeita recomendação da CPN

Em Assembleia de Secção realizada ontem, dia 9, com o patrocínio do Presidente da Comissão Política da Secção D, foi aprovada uma Moção que adia a eleição dos órgãos da Secção para depois das próximas eleições autárquicas, desrespeitando uma recomendação da Comissão Política Nacional, aprovada em Conselho Nacional no passado dia 18 de Julho.

Esta decisão revela medo em se submeterem à avaliação dos militantes, em eleições regulares, realizadas dentro dos prazos normais.

O mandato de dois anos dos actuais órgãos da Secção D é, assim, prolongado por mais um ano (de Dezembro de 2008 para Novembro de 2009), remetendo as eleições para depois de todos os actos eleitorais (Europeias, Legislativas e Autárquicas) previstos para 2009.

Esta decisão só pode visar permanecer no poder, para além do eticamente admissível, com o objectivo de determinar as futuras escolhas e indicações da Secção, nomeadamente para as listas de candidatos à Câmara Municipal e Juntas de Freguesia.

Refira-se que esta Moção foi aprovada com cerca de 30 votos a favor, quando a Secção D tem inscritos nos seus cadernos mais de mil militantes.

Recomendação da CPN que, passo a transcrever "Tendo em consideração o superior interesse de abordar e realizar os três actos eleitorais de 2009 num clima de estabilidade que favoreça o empenhamento total das estruturas e dos militantes, recomenda-se aos órgãos partidários que cessam os seus mandatos no 1º trimestre de 2009 para realizarem as respectivas eleições até Dezembro de 2008". As últimas eleições para os órgãos da Secção D tiveram lugar no dia 13 de Fevereiro de 2007, pelo que, deveriam ser convocadas no primeiro trimestre de 2009.