De 15 a 17 deste mês os militantes do PSD vão eleger os delegados ao XXVI Congresso, que terá lugar nos dias 12, 13 e 14 de Novembro. Tenho ouvido muitos defenderem que este deve ser um congresso para legitimar o novo lider, Pedro Santana Lopes e para mostrar ao país que o partido está unido em torno dele.
Legitimar o lider? Ele não foi eleito em Conselho Nacional, em concordância com os estatutos do Partido? Ele não foi indigitado Primeiro-Ministro pelo Presidente da República? De que outra legitimação precisa o Dr. Santana Lopes?
Demonstrar a unidade em torno do Partido? O Dr. Santana Lopes não foi eleito em Conselho Nacional com apenas duas abstenções?
O Dr. Santana Lopes não precisa, nem de legitimação nem de demonstração de unidade, até porque pelo seu carácter dificilmente poderá conseguir a unanimidade.
Por outro lado, o país não entenderá um congresso para legitimiar um presidente do PSD e um Primeiro-Ministro que já o é com toda a legitimidade.
O pais espera que o próximo congresso sirva para o PSD ouvir o país, representado pelos congressistas, discutir o futuro de Portugal e definir estratégias que contribuam de forma significativa para o seu desenvolvimento económico e social.
Isto só é possível se os os militantes elegerem para congressistas militantes que representem o sentir do partido e do país. O congresso do partido não deve ser uma reunião alargada do governo, aberta à comunicação social.
Só desta forma o congresso será útil para o Presidente do Partido, para o Governo, para o Partido e para o País.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Pelos vistos ainda estás à espera...eh!eh!
Enviar um comentário